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História Alternativa da Terra 01

CHAVÍN DE HUÁNTAR

Autor Gilberto Schoereder
27/05/2021

A civilização peruana de Chavín de Huántar foi relacionada a relatos religiosos antigos e com a teoria dos antigos astronautas.


El Castillo, em Chavín de Huántar (Foto: Martin St-Amant/ Wikipedia).

Teoricamente, Chavín de Huántar não deveria estar entre os maiores mistérios do continente sul-americano. Apenas parecem existir algumas poucas dúvidas quanto à datação exata, principalmente porque os métodos de avaliação, seja o Carbono 14 ou métodos mais modernos, sempre deixam margem para erros consideráveis. Seja como for, quase que a totalidade dos especialistas nas culturas antigas da América do Sul entendem que Chavín de Huántar – uma cultura que antecedeu a dos Incas – era basicamente um culto ou religião que se propagou por uma extensa área dos Andes, numa época estimada entre 1.000 e 500 a.C., com a ocupação humana do local datando de 3 mil anos a.C.
O local conhecido como Chavín de Huántar propriamente dito situa-se às margens de um afluente do Rio Marañon, no planalto do Rio Mosna, e é visto como um imenso centro cerimonial, com uma arquitetura extremamente bem elaborada, com destaque para o chamado Castelo (El Castillo), que é evidentemente um nome utilizado pelos espanhóis e posteriormente pelos indígenas da região para designar uma série de ruínas encontradas nos Andes. Alguns pesquisadores, no entanto, chegaram a propor que Chavín teria uma idade de 12 mil anos, o que colocaria seu surgimento mais ou menos à época do Dilúvio universal ao qual se referem várias lendas.
Para muitos arqueólogos, Chavín representa a mais elaborada forma de arte encontrada no continente, com o que não concordam aqueles que observaram as dificuldades referentes à construção com gigantescos blocos de pedra como se vê em Puma-Punku. Uma das questões que se levanta é que a cultura não tem semelhante nos Andes e que não se encontrou qualquer conhecimento ou cultura anterior que justificasse ou explicasse seu aparecimento repentino. A arqueologia e a história oficial costuma registrar esse período como sendo anterior ao de Tiahuanaco, de modo que o Castillo seria a mais antiga construção dos Andes, ainda que esse posicionamento venha sendo revisto nos últimos anos.

                                                                               O monólito El Lanzón, em Chavín de Huántar (Foto: Frenchguy/ Wikipedia).

Com relação à cultura Chavín comenta-se também a possibilidade de se estabelecer uma relação com a cultura olmeca da América do Norte, surgida no México, próximo ao Iucatã, e tida como a mais antiga cultura local, antecedendo a dos maias. Os olmecas teriam se desenvolvido aproximadamente na mesma época que a cultura de Chavín de Huántar, e alguns americanistas veem pontos em comum entre as artes dos dois povos, além do que se diz que os olmecas também surgiram repentinamente e desenvolveram uma arquitetura elaborada.
São pontos em comum também as esculturas de cabeças de seres monstruosos e a formação de centros religiosos. Os seres retratados, uma mistura de humano com jaguar, são basicamente os mesmos entre os Olmecas e em Chavín, o que levou muitos historiadores e arqueólogos a aprofundar a teoria de que teria ocorrido uma migração do norte para o sul, com a influência olmeca fazendo-se sentir na região dos Andes.
Para outros, a questão permanece em aberto, uma vez que as datações nem sempre permitem estabelecer essa migração como um fato consumado, especialmente se considerarmos a suposta antiguidade de Tiahuanaco, ainda que nada impeça que várias levas de colonizadores tenham se dirigido ao sul em épocas distintas.
Por outro lado, a questão da semelhança também permite aos pesquisadores alternativos levantar a questão da origem comum dos povos da América do Sul, Central e do Norte, especialmente a origem atlante, geralmente rechaçada com veemência pelos historiadores.
Uma das características que a maioria dos historiadores levanta para determinar uma possível separação entre o mundo chavín e o olmeca reside no fato de que os olmecas inventaram uma escrita e, no mundo andino, a escrita jamais foi desenvolvida antes da chegada dos espanhóis. No entanto, como vimos anteriormente, não apenas os pesquisadores autônomos como alguns arqueólogos e linguistas não compartilham essas opiniões, entendendo que existiu uma escrita entre alguns povos pré-incaicos, mas que essa escrita jamais foi entendida pelos ocidentais.

A relação mais inesperada, no entanto, foi feita pelos pesquisadores alternativos, entre eles Erich von Däniken, ligando Chavín de Huántar a alguns relatos religiosos, proposta obviamente totalmente rechaçada por arqueólogos e historiadores.

A visão bíblica de Ezequiel (Matthäus Merian, antes de 1650).

Däniken, por exemplo, tomou como ponto de partida os relatos fornecidos basicamente por três documentos: o Popol Vuh, livro sagrado dos maias-quichés da Guatemala, escrito após a conquista espanhola; o Livro de Mórmon, centro e início da religião mórmon, livro que se diz ter sido descoberto originalmente por Joseph Smith; e a Bíblia cristã, mais exatamente a narrativa das visões de Ezequiel.
Os dois primeiros documentos conteriam referências à chegada de colonos vindos do mar e que se estabeleceram inicialmente na América Central, iniciando uma nova cultura. Esses colonos teriam vindo do Oriente Médio em duas épocas distintas: um grupo, na época da construção da Torre de Babel, entendendo-se a primeira construção; o segundo, por volta de 590 a.C., e na América teriam construído um templo semelhante ao Templo de Salomão, em Jerusalém. Esse templo poderia ser Chavín de Huántar. E mais; esse templo seria o mesmo que o profeta Ezequiel observou quando foi levado a uma viagem pelo ar para uma região distante. Nas versões da Bíblia, trata-se de uma visão, como tantas outras às quais Ezequiel se refere, mas os pesquisadores veem algo mais do que isso. A descrição que Ezequiel faz das “rodas dentro de rodas” e dos seres que viu dentro delas, assemelha-se, segundo alguns, às descrições de OVNIs, assim como o “ser de bronze” que o recebe à porta de um templo para mostrar-lhe as medidas exatas do local.

Representação artística das placas de ouro, do peitoral e das pedras Urim e Thummim, baseada nas descrições de Joseph Smith (Foto: David A. Baird/ Historical Arts and Castings, 2009).

Claro que, para os historiadores e arqueólogos, não existe qualquer fundamento nessa suposição, mas não são poucos os pesquisadores autônomos que tentam estabelecer essa complexa relação não apenas com os relatos citados, mas também com outros que se referem a uma provável colonização do continente americano por pessoas vindas do Oriente Médio, assim como os próprios relatos existentes na região dos Andes – e aos quais já nos referimos – acerca da existência de seres com pele branca e usando barba, características completamente distintas dos povos naturais da região.
Uma dessas possíveis fontes de informação é justamente o Livro de Mórmon, não muito conhecido da população em geral. A forma como Joseph Smith afirma que recebeu as instruções para encontrar o livro é bastante parecida com as visões que os profetas da Bíblia tiveram. Em 1823, um anjo surgiu em seu quarto quando ele rezava, apresentando-se como Morôni. Esse anjo disse-lhe que, próximo de sua casa, estava escondido um livro gravado em placas de ouro. Os textos teriam sido escritos por diversos profetas e resumidos nas placas pelo profeta-historiador Mórmon. Esse livro conteria a narrativa completa a respeito dos primitivos habitantes do continente americano e suas origens, e a escrita antiga poderia ser traduzida com a utilização de duas pedras – chamadas Urim e Thummim. Smith teria recebido as placas e os demais objetos apenas em 1827, quando o anjo permitiu que as tocasse. A partir daí ele pode realizar a tradução e publicou a primeira edição dos textos em 1830.
O problema com relação à confiabilidade do que foi escrito no Livro de Mórmon não é pequeno. Mesmo os pesquisadores mais afeitos às histórias estranhas e misteriosas entendem que Joseph Smith não deve ter recebido uma “visão”, ainda que aceitem a possibilidade de que ele teve acesso a algum tipo de texto, posteriormente modificado com a introdução de elementos que, originariamente, não fariam parte dele. Para complicar ainda mais a situação, o anjo Morôni teria exigido que as placas lhes fossem devolvidas, o que Smith fez, não sem antes reunir algumas pessoas e mostrar-lhes os documentos originais, pedindo que servissem como testemunhas de que as placas realmente existiam.
Para muitos, Smith foi apenas um homem bastante inteligente e esperto que conseguiu elaborar um novo credo, transformando de forma hábil trechos da Bíblia original, e conseguindo assim formar uma nova religião. Para outros, era um louco, ou um visionário.

Vista geral de Chavín de Huántar (Foto: Sharon odb/ Wikimedia).

Däniken propôs uma similaridade entre algumas partes do Livro de Mórmon e o Popol Vuh, e essa semelhança poderia ser um ponto a favor da credibilidade dos relatos, uma vez que Smith não poderia conhecer seu conteúdo. Diz-se que o Popol Vuh foi elaborado por autores desconhecidos pouco tempo após a conquista, talvez como uma forma de registrar os costumes e a cultura dos povos que estavam sendo sistematicamente dizimados pelos conquistadores espanhóis. A capital dos maias-quichés, Utatlán, foi destruída em um incêndio e seu povo foi escravizado. Assim, os manuscritos que se referiam à cultura desse povo foram destruídos pelos religiosos missionários como forma de levá-los para a religião cristã, em um processo que se repetiu ao longo das guerras de conquista em todo o continente americano.
Para alguns estudiosos, a elaboração do Popol Vuh foi uma espécie de restauração do erro grotesco. Seja como for, o livro foi descoberto em 1688, escrito em quiché e traduzido para o espanhol. Esse trabalho e outros que resgatavam a cultura local foram esquecidos até 1830 na Biblioteca da Universidade da Guatemala, quando um viajante austríaco encontrou-os, fazendo uma tradução para o alemão em 1857. Assim, quaisquer semelhanças entre o Livro de Mórmon e o Popul Vuh, se é que existem, não podem ser atribuídas a algum conhecimento prévio que Joseph Smith teria sobre esses aspectos da cultura maia.

A Confusão dos Idiomas, versão da Torre de Babel (Gustave Doré, c. 1865-1868).

O Livro de Mórmon está dividido em vários livros, entre eles o Livro de Éter (ou Ether), no qual é narrada a história de Jared e seu povo, e inicia-se aproximadamente à época da construção da Torre de Babel, quando Jared, seu irmão e seu povo abandonaram a torre e receberam ordens do Senhor para construir um barco e dirigir-se “para uma terra escolhida entre todas as terras do mundo”. Assim, oito barcos foram especialmente construídos segundo as instruções do Senhor, sem janelas, e foram entregues a eles 16 pedras, duas para cada barco, que providenciaram a luz necessária durante o período de travessia, que durou 344 dias. A terra prometida à qual chegaram seria a América, ainda que não exista qualquer relato específico sobre em que ponto das Américas os jareditas teriam desembarcado.
A data é difícil de especificar, uma vez que a construção da Torre de Babel à qual se refere a Bíblia é muito anterior à reconstrução realizada por Nabucodonosor II, por volta de 604 – 562 a.C. O jornalista C.W. Ceram, especialista em publicar trabalhos populares sobre arqueologia, afirmou que na época de Hamurabi, em torno de 1955-1913 a.C. (na versão apresentada por Ceram; hoje, entende-se que Hamurabi viveu entre 1810-1750 a.C., aproximadamente), a torre original já devia ter desaparecido, e que não há dúvida de que ela foi de fato construída.
O segundo grupo teria vindo mais tarde, por volta de 600 a.C., instalando-se ao norte, no atual EUA, e dividindo-se em dois grupos: nefitas e lamanitas, estes últimos os únicos que sobreviveram para tornar-se os ancestrais dos indígenas norte-americanos.
Ainda que essa versão para uma possível colonização do continente americano a partir do Oriente Médio seja rejeitada pela maioria dos historiadores e arqueólogos, entendendo que não existem evidências que levem nessa direção, outro grupo de arqueólogos e filólogos, entre eles alguns brasileiros, acreditam que as evidências são mais do que visíveis, e só não vê quem não quer ver.
Os que rejeitam o Livro de Mórmon veem nele apenas uma versão modificada da Bíblia. Outro grupo de pesquisadores ainda relaciona a obra com outras semelhantes, obtidas por meio de visões de médiuns ou sensitivos, como a própria narração sobre a vida na Atlântida obtida por Edgar Cayce. Aqueles que entendem que a elaboração das narrativas foi cuidadosamente programada por Joseph Smith apresentam como evidência disso o fato de que ele já estava pensando em propor novos caminhos para a religião presbiteriana em que foi educado. Assim, teria criado uma lenda em torno de sua figura, forjando visões e placas inexistentes. No entanto, esse tipo de posicionamento, entendem os pesquisadores, não explica a suposta relação com as narrativas dos maias e outros povos das Américas. Diz-se, inclusive, que algumas pessoas que tiveram acesso aos caracteres originais das placas afirmaram que se tratava de um tipo de hieróglifos egípcios modificados.

Mas a ideia de que os judeus tenham chegado ao continente em épocas remotas também foi proposta pelo professor Cyrus Gordon (1908-2001), especialista em estudos mediterrâneos da Universidade Brandeis, de Massachussets. Segundo ele, os judeus e os fenícios teriam chegado à América do Norte e à América do Sul dois mil anos antes de Colombo, o que colocaria essa chegada em uma época bastante próxima daquela relatada em outros documentos.

A chamada inscrição de Bat Creek, que Cyrus Gordon afirmou serem do alfabeto hebreu antigo (Foto: Scott Wolter/ Wikimedia).

As evidências que levantou para apoiar essa teoria seriam inscrições encontradas no continente, entre elas uma inscrição descoberta em 1889, em uma pedra enterrada em um cemitério, no Tennessee. A controvérsia sobre tratar-se de escrita dos hebreus ou dos indígenas cherokees estendeu-se por muitos anos, com cientistas optando por uma ou outra versão, além dos que entendem tratar-se de uma fraude. Outra inscrição é a da chamada pedra Los Lunas, descoberta no Novo México, em 1933. Cyrus Gordon também citou inscrições semelhantes encontradas na Paraíba, no Brasil.

A inscrição na pedra conhecida como Los Lunas (Foto: Brainardo/ Wikipedia).

Os textos dos maias-quichés também fazem referência à sua origem como sendo no oriente, de onde seus ancestrais vieram, atravessando o mar, vindos da terra onde nasce o Sol. Nos capítulos que tratam da Criação também surgem referências a um período em que os seres tinham apenas um idioma, o que estabeleceria uma relação com a narração da Torre de Babel. Alguns autores dizem que nos textos também existem referências aos escritos que os primeiros colonos teriam trazido de Tula, ainda que esse nome não surja em todas as traduções. E mais, os astecas também fariam referências à sua origem no Oriente, do outro lado do mar, de onde teriam vindo há muito, assim como uma série de tribos da América do Sul, inclusive os tupi-guarani, cujas lendas indicam uma origem oceânica, à leste do Brasil.
Os pesquisadores também apresentam semelhanças com o relato bíblico sobre a Arca de Noé ou, como apresenta Däniken, com o Enuma Elis, um poema babilônico sobre a criação do mundo na qual o deus Enki fornece instruções para a construção de uma embarcação que deverá sobreviver ao dilúvio, assim como Uta-Napistim também surge como o Noé dos sumérios, na Epopéia de Gilgamés. Os achados da Babilônia também surgiram após a morte de Joseph Smith, de modo que também não poderiam ser relacionados com o Livro de Mórmon.

A respeito da primeira leva de colonos que teria vindo da Babilônia, pouco se poderia dizer uma vez que, sobre época tão recuada no tempo, as narrações tornam-se excessivamente truncadas e complicadas, ainda que seja dito pelos mórmons que eles teriam sido os antepassados dos atuais indígenas da região. Provavelmente, o local de chegada, se ocorreu, não teria sido a América do Norte, na região onde se localizam os EUA, mas a América Central e o Iucatã, onde desenvolveu-se a civilização maia. Mas a data da possível chegada dos nefitas situa-se claramente por volta de 590 a.C., talvez na América do Sul ou mesmo na América Central, uma vez que os textos afirmam que Nefi, o líder dos colonos, e seu povo, foram obrigados a fugir para não entrar em conflito com seus irmãos, viajando por vários dias. Nefi diz que ensinou ao seu povo a se armar contra os inimigos, assim como as artes de construir edifícios e trabalhar com materiais diversos, de madeira a ouro. E também construiu um templo seguindo o modelo do Templo de Salomão, ainda que não exatamente igual, uma vez que no local onde estavam não possuíam os mesmos materiais.

Maquete mostrando como teria sido Chavín de Huántar, no Museo Nacional Chavín de Huántar, na região de Ancash, Peru (Foto: Dtarazona/ Wikimedia).

O fato de a cultura Chavín ser considerada como única no continente, tendo surgido de forma repentina e apresentando uma arquitetura que não existia anteriormente, levou Däniken a pensar em procurar a réplica do templo justamente nessa civilização. Uma provável chegada desses imigrantes vindos de local tão distante não poderia passar despercebida na região, elaborando uma forma completamente distinta de viver, uma religião nova e em expansão, como parece que foi o caso de Chavín, sem qualquer sinal de sua proveniência, como se surgisse de repente do nada. Assim, chegou ao Castillo e às construções existentes nas imediações, estabelecendo uma série de coincidências entre Chavín e o Templo de Salomão.

Procurando na Bíblia o relato de Ezequiel a respeito do local para o qual foi levado por uma estranha nave espacial, Däniken lembra que Ezequiel cita ter ido para o alto de uma montanha muito elevada, onde foi recebido por um “homem de cobre” que lhe mostrou um templo, que foi cuidadosamente medido, e cujas medidas Ezequiel reproduziu em seu texto.
A maioria dos estudiosos da Bíblia afirma que se tratava de uma visão do futuro, que Ezequiel viu o que seria o Templo de Salomão em Jerusalém, mas os dados fornecidos não coincidem, desde as medidas apresentadas até a descrição de acidentes geográficos. Mas coincidiriam em dezenas de pontos com o que se vê em Chavín de Huántar. Däniken levantou pelo menos 16 coincidências entre o relato bíblico e a realidade de Chavín de Huántar, ainda que nem todos os dados fornecidos se encaixem. No entanto, as tentativas levadas a cabo por especialistas e arqueólogos de reconstruir o Templo de Salomão a partir do texto de Ezequiel não foram bem sucedidas.
Para os que seguem a pista da intervenção dos extraterrestres nas culturas terrestres, o relato de Ezequiel é um dos pontos altos. Vários pesquisadores referem-se à nave em que ele teria sido levado, e sua descrição foi detalhada a ponto de alguns tentarem reconstruí-la. Nos anos 1970, o engenheiro Josef F. Blumrich, que foi chefe do setor de pesquisa em construção da NASA, desenvolveu um trabalho publicado em livro com o objetivo de provar que Däniken estava errado, e que a “nave” relatada por Ezequiel não poderia ser construída. Seguindo as indicações do texto, no entanto, chegou a um resultado oposto, ou seja, confirmou a probabilidade de se reconstruir um aparelho como aquele que o profeta afirma ter visto em época tão recuada.


 

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